CAPRICHO 1106 - Humor



Meninas, em primeira mão, meu...

DIÁRIO DE VIAGEM DO 10º noCAPRICHO!


16/09 - Como sou pobre e moro em Porto Alegre, peguei um ônibus fretado por uma galera. Fui muito zoado, pois era o único tio num ônibus com 46 adolescentes. E depois que descobriram quem eu era, fui mais zoado ainda.

17/09 - Cheguei em São Paulo e fui direto para a redação, pegar meu passe VIP, minha limusine, essas coisas de gente famosa como eu.
Mas não tinha mais ninguém lá, só o pessoal da limpeza. Tive que ficar mais de 1 hora esperando um ônibus, pois fui assaltado e só fiquei com umas moedas.
Duas horas depois cheguei no Espaço das Américas e tive que ficar numa fila enorme de gente querendo entrar de graça a qualquer custo. Êta povinho... Demorou um tempão até aparecer alguém que me conhecesse e me deixasse entrar. Finalmente ganhei meu crachá VIP, que me garantia uso de banheiro privativo para só 300 pessoas.
Depois de ficar 45 minutos na fila do banheiro VIP, fui para meu camarote na área VIP, mas algum desafeto da organização me colocou junto com o Jota Quest! Após  muito dedo no olho, puxão de cabelo e mordida, consegui fugir do camarote e me esconder no camarim dos VDG. Eles não estavam lá, por isso fiquei de boa jogando Wii na TV de 50 polegadas e me entupindo de Ferrero Rocher do buffet deles.

18/09 – A balada do primeiro dia foi uma loucura e acordei numa cidade chamada Pedreira, a quase 100 km de São Paulo. O problema nem foi acordar em outra cidade, o problema foi acordar na delegacia e descobrir que meu crachá VIP do noCAPRICHO não adiantava nada lá. Felizmente minha falta foi notada pela Thais da redação, de quem eu tinha emprestado 500 reais. Ela veio atrás de mim para me cobrar, mas aí aproveitei e pedi para ela me emprestar mais mil pra pagar minha fiança.

19/09 – Bom, o dia anterior tinha sido FAIL, mas naquele dia eu decidi que estava cansado daquela área VIP sendo cercado de paparazzis e puxa-sacos e decidi me misturar a horda de adolescentes histéricas enlouquecidas pelos seus hormônios e ver como é viver um dia de gente comum. E graças a minha velha máscara de Orlando Bloom, pude passear tranquilamente pelo Espaço sem ser incomodado e até conversei com algumas leitoras sobre os VDG, pois era a única coisa que interessava à elas.
Mas como tudo o que é bom acaba, minhas finanças ficaram a zero e me mandei antes que a Thais viesse atrás de mim para me cobrar.

Jerri Dias deve muita grana para a Thais.

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